Coleção
BARCOS
DE CRUZEIRO A MOTOR
do Sonho
à Operação
Para aqueles navegadores que amam o mar,
mas não abrem mão da segurança, do
conforto
e das boas coisas da vida.
INTRODUÇÃO À COLEÇÃO
Índice Geral Simplificado:
ARQUITETURA DO IATE
do Rascunho à Construção
1.1. Na Apresentação tomamos contato com o tipo de embarcação e navegação proposta. Como realizar um sonho com barcos entre os trinta e poucos e os setenta pés.
1.2. O Conceito do Cruzeiro a Motor trata das diferenças e semelhanças entre a navegação tradicional à Vela e a Motor;
1.3 Na História da Navegação de Cruzeiro a Motor vamos conhecer os pioneiros e seus feitos surpreendentes;
1.4 Em Concepção e Tipos de Cruzeiro faremos uma análise dos diversos tipos de navegação, seja em Águas Interiores, Costeiras ou de Alto-Mar;
1.5. Barco novo ou usado?
1.6. Tipos de Barcos: Botes, Veleiros, Lanchas, Iates a Motor, Trawlers ou Trollers, Explorers e o que chamaremos de Barco a Motor de Longo Alcance.
1.7 Tipos de Casco: noções da arquitetura em relação aos cascos;
1.8. No Arranjo Geral, identificaremos os espaços envolvidos no projeto que são importantes em um barco de cruzeiro;
1.9. Aqui mergulhamos nos Elementos de Arquitetura Naval, conhecendo a nomenclatura e coeficientes adotados;
1.10. Em Material de Construção, comparamos os principais métodos e materiais utilizados;
1.11. A Estanqueidade, e como manter a água do lado de fora do barco;
1.12. A terrível Corrosão, sus variáveis e causas;
1.13 Acabamentos e Pintura;
1.14. Nos Acessórios de Casco, os tipos de Lemes e seus vários sistemas, e ainda Estabilizadores e Propulsores de Manobra;
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Dedicatória
Dedico este trabalho a todos os proprietários dos iates que comandei no passado, mas em especial ao primeiro, Seep Baendereck, do Juruena.
Iate Juruena de 137 pés – Antigo Navio Varredor de
Minas
No final dos anos 1970, o artista plástico e empresário de propaganda Seep Baendereck, iugoslavo de nascimento e brasileiro por devoção, adquiriu o casco de um antigo Navio-de-Guerra, um Varredor de Minas chamado Juruena, construído em Maryland (Estados Unidos), no final da Segunda Grande Guerra, e depois vendido para a Marinha do Brasil. Foi reformado em Itajaí, adaptando o enorme casco de madeira para uso de expedição, seguindo depois para a Amazônia, onde empreendeu uma viagem de exploração artístico-ecológica em companhia de seu grande amigo e igualmente ecologista, o escultor Franz Krajberg.
A aventura foi intensa, e acabou interrompida devido a um encalhe nas águas do Rio Solimões, onde Seep quase perdeu o barco. Após o salvamento e reparos emergenciais, voltou ao Guarujá, onde adaptou o Juruena definitivamente ao uso como iate, ou sua “casa de praia”, como gostava de dizer.
Durante anos, ele alimentou planos de voltar a viajar com o velho casco, quer fosse a Bahia, quer fosse outra expedição, mas suas atividades profissionais na Denison Propaganda (e mais tarde uma grave doença) não lhe permitiram realizar este sonho.
O pintor Seep Baendereck (1920-1988) era um homem extremamente ativo, bem-humorado, bon vivant, igualmente bom de garfo e de copo! Ele plantou a semente de um pensamento ecológico no Brasil, sendo um dos primeiros a alardear a imensa destruição que a política da época infringia à região do cerrado, à Amazônia e ao Pantanal, com o estímulo a grandes derrubadas e queimadas – destruição que acontecia justamente em regiões onde Seep realizava suas pesquisas fotográficas para novos trabalhos. Além disto, ele foi um dos primeiros proprietários de barcos de passeio interessado em iates de baixa velocidade e grande raio de ação - um iatista puro, consciente e pioneiro.
Por ter tido a oportunidade de servir a ele e sua família, deixo aqui uma pequena homenagem a Seep Baendereck, que tanto fez pelo Iatismo e pela Natureza. E para concluir essa homenagem, relembro uma de suas célebres frases:
“Soléil, L’Amour and Flowers in the Night!”
(como escrito no brasão, pintado no chaminé de seu barco)
Prefácio de Marcio Dottori
Confesso que escrever sobre esta obra completa, que abrange tudo que envolve os grandes barcos a motor, mesmo para mim que conheço bem o assunto, não foi fácil. Afinal o autor o Capitão Alvaro Otranto é um dos skippers mais experientes do Brasil, com mais de 200 mil milhas navegadas em quase todos os oceanos do planeta, primeiro como piloto da Marinha Mercante e depois como comandante de iates. E o melhor de tudo é que o Alvaro Otranto consegui converter sua vasta experiência de 40 anos de mar em um guia muito precioso, para quem não conhece e também para quem conhece barcos a motor.
Nesta obra nenhum assunto
pertinente à navegação de longo curso, com barcos a motor de lazer, foi
esquecido. Desde à análise da embarcação ideal para empreender travessias
oceânicas até uma explanação sobre o melhor material do casco, a importância
das instalações mecânicas e elétricas e a escolha da motorização, tudo foi
esmiuçado detalhadamente nestas páginas. Os itens relativos à segurança, a
determinação dos equipamentos eletrônicos, a meteorologia e, até mesmo os
parâmetros relativos à manutenção do barco fora d´água foram abordados nesta
coleção.
Considero que aprendi muito nestas páginas, pois o livro vai
fundo no assunto, mencionando inclusive sobre a parte burocrática das viagens.
Assim, a Coleção Barcos de Cruzeiro a Motor, é uma obra indispensável na
biblioteca dos futuros comandantes de lanchas e trawlers. E na minha
também.
Marcio Dottori
Nota: a biografia do Engenheiro e Navegador Marcio Dottori, se mistura com o crescimento da indústria náutica dos últimos trinta anos, seja como Diretor Técnico da Revista Náutica, ou como no seu Canal Minuto Náutico.
Tradicional Dutch Trawler
Resume do Autor
Paulistano, formado Oficial de Náutica pela Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Navegou por alguns anos em navios de carga, passando depois a se dedicar ao comando de Iates de grande porte, dentre eles:
Fabiola de 85 pés; Juruena de 137 pés; Anerag de 52
pés; Kerber de 107 pés; Suzy Dear de 57
pés; Lise Laura de 71
pés; Queen Helen de 80 pés e Gattina, um Trawler de 90 pés. Neste
último realizou duas viagens ao Caribe e Mediterrâneo, além de inúmeras pelo
nosso litoral. Ao todo, soma aproximadamente 240 mil milhas náuticas.
Instrutor da IYT – International Yacht Training, reconhecido pela MCA (Maritime and Cost Guard Agency da Inglaterra), para os Cursos de Yachtmaster e Master of Yachts.
Membro do Fórum Náutico Paulista, atuando nas Câmaras de Segurança e Navegação, Turismo Náutico e Indústria Náutica;
Autor da narrativa de viagem à
vela De Vento em Proa,
disponível na Amazon (ASIN: B07WSY4WPS);
Colaborou como Assistente Técnico na Revista Náutica, produzindo dezenas de artigos e testes de embarcações;
Mantém o blog: capotranto.blogspot.com/
Presta consultoria como: Project Manager - Roteiros de navegação e em análise de projetos de novas embarcações e reformas.
Por 25 anos, foi diretor da Moana Livros/Aventura
Editorial, a primeira livraria virtual dedicada exclusivamente a Náutica e
Aventura.
Espero que nos acompanhe pelos próximos tempos e que o conteúdo lhe auxilie a ter mais segurança e prazer ao navegar.
BONS VENTOS!
Cap. Alvaro Otranto
cruzeiroamotor@gmail.com