quarta-feira, 26 de junho de 2013

Paraguaçu: Domingo, 03 de Fevereiro de 2013


Amanheceu com o céu praticamente limpo, e uma brisa de Nordeste, como é normal para a região.

Com o barco servindo de base, algumas pessoas saíram para passeio com o barco de apoio, enquanto outras se divertiam com o SUP (stand-up padle), uma novidade embarcada, por ocasião de nossa passagem pelo Rio.

De almoço, servimos uma salada de alface crespa, com alguns legumes e queijo de cabra. O almoço foi Escalope de filet mignon, acompanhado de purê de mandioquinha, arroz e vagem ao alho. Sobremesa de torta-gelada.

As 15h15 suspendemos para nosso próximo destino, nas proximidades de Maragojipe. Seguimos pelo Norte da Ilha do Bom Jesus, e de olho no canal, contornamos o sinuoso canal, entre a Coroa Grande e a Ilha de S. Antonio. Depois, rumamos em área não cartografada, para as 16h35 passar pelo través da Ponta do Alambique, onde começa o Rio Paraguaçu. Desviamos das dragas em operação em frente à Vila de São Roque, onde há um estaleiro e muitas plataformas de petróleo em construção.

O Rio Paraguaçu possui uma profundidade surpreendente, e nossa sonda registrou mais do que 40 metros em alguns trechos. Vez por outra, cruzamos com canoas a vela, e mesmo algumas de maior porte, ainda utilizadas para transporte de pessoas e material. As 17h45 fundeamos com 40 metros de amarra, em frente a Igreja de São Francisco do Iguape, ou Paraguaçu, uma ruína fantástica, digna de filme de Indiana Jones.

O fundo é de lama escura, de boa pega, mas a corrente de vazante é bastante forte, e sempre largo corrente “de sobra” naquela região.

A janta foi Pizza de Frigideira, prato simples, leve e de grande sucesso no cardápio.

Bahia: Sábado, 02 de Fevereiro de 2013


Faltava uma semana para o Carnaval, e já estávamos no ritmo da Bahia!

Largamos de nossa vaga, a fim de liberar para outro barco que estava chegando, e as 10h32 fundeamos nas proximidades da Bahia Marina, em um fundo de seis metros de profundidade e com 25 metros de amarra, onde aguardamos a chegada dos últimos convidados, que foram embarcados com o uso do Verde&Rosa.

As 13h30 suspendemos e rumamos para sotavento da Ilha do Frade, nas proximidades do Terminal de Madre de Deus, onde fundeamos com 30 metros de amarra, as 15h20, após uma curta travessia através do canal dragado para os navios petroleiros.

O almoço tardio, foi servido ao final da tarde, e constou de uma entrada com salada verde, palmito, gorgonzola e passas, seguida de um de nossos pratos mais tradicionais, o Arroz de Polvo com olive taggiasche, uma azeitona típica da Ligúria, que permite um perfume e uma cremosidade especiais ao prato.

Pernoitamos no local, que é bastante tranquilo, com a Lua minguante de moldura.

Bahia Marina: Sexta-feira, 01 de Fevereiro de 2013


O dia raiou da melhor maneira possível, com sol e quase sem nuvens. O barco estava brilhando, assim como nosso bote de apoio, amarrado a contrabordo.

Parte dos convidados chegou com o proprietário, e o dia foi de boas-vindas e organização das próximas etapas do passeio, além de algumas compras de última hora.

Servimos de entrada, figos ao mel trufado, rúcula e presunto Parma; de prato principal um magret de pato, acompanhado de aspargos ao vapor e shitake ao sake. De sobremesa, uma torta gelada de nozes. Demos preferência a servir figos e shitake, logo no primeiro dia, pois são ingredientes que estragam ou amadurecem muito rapidamente.

Como sempre, algo importante pifa na pior hora. Um dos HD’s de nosso sistema principal de arquivo de filmes apresentou avaria, e quase instantaneamente o fabricante me enviou um email dos USA, avisando do problema em nosso equipamento e indicando a necessária substituição do HD. Infelizmente, como não há representantes deles no Brasil, este problema acabou demorando meses para ser solucionado.

Quinta-feira, 31 de Janeiro de 2013

Foram dois dias de intensa limpeza, e preparação para a chegada dos primeiros convidados, que viriam nos próximos dias. Com o barco parado, enquanto um trabalhava na parte externa, limpando e polindo, outros trabalhavam e preparavam as cabines, as salas, cozinha, a despensa e tudo o que seria exigido nos próximos dias de "casa cheia".

Para nos locomover em Salvador, utilizo os serviços de um taxista em especial. Ele foi indicado por um colega, o Assis, que comandou o Iate Arpoadora e aqui esteve varias vezes. O motorista Átila é daquelas pessoas a quem você apresenta um problema, e ele acaba resolvendo: precisa de uma peça que vai dentro de uma máquina? Ele encontra. Precisa de um reparo de marcenaria, laminação, costura, quem sabe um barbeiro? Ele te leva e apresenta. Com ele, desta vez, consegui alguns fusíveis, fiz as compras no Perini, e mais uma vez não consegui ir comer lambreta, num restaurante do centro, que o Átila vive me indicando, uma pena.

Problemas que enfrentamos? Atracados, ocorre uma interferência que atrapalha os sinais de SKY em nossa antena. É fato que as antenas rastreadoras de 60 cm de diâmetro, como a nossa, começam a perder sinal assim que passamos dos Abrolhos, mas isto pode ser compensado, girando a LNB por alguns graus. Porém, atracados à Bahia Marina o sinal se perde, se mistura, canais desaparecem - um desastre, que só para, assim que desatracamos, portanto não se desespere!

Outro problema, é que a energia na Marina não é forte o bastante para nos atender, e temos de virar o gerador o tempo todo. Tentamos nos conectar a duas tomadas, o que funcionou apenas durante a noite, com dois compressores de ar condicionado acionados. Precisamos cair na real, que atender com simpatia apenas, não basta! Já foi o tempo.