segunda-feira, 16 de abril de 2012

17 Décimo-Sétimo dia (23/02)

Logo cedo, suspendemos a âncora e navegamos rumo a Sub-sede do Iate Clube de Santa Catarina, em Jurerê, cerca de quatro milhas a Sudeste de onde estavamos. Ao chegarmos, fiz o procedimento de entrada do barco, que por ser afiliado do ICRJ, tornou tudo mais simples. Com isto, nosso acesso estava liberado, e o veículo que iria levar nosso pessoal para um passeio poderia entrar, sem problema.

A aguardada Frente Fria entrou, porém com muito pouca força e nenhuma chuva, felizmente. Como o Sudoeste naquela área, sopra de terra, o mar não chega a levantar, e o risco não é dos maiores, o problema é o marulho que vem do mar aberto, que nos deixa balançando o tempo todo, já que permanecemos atravessados pelo vento.
O almoço em terra foi em um local que merecia até um capitulo à parte, o Restaurante Ostradamus, no Sul da Ilha. A historia do local, que nasceu de uma oficina de pintura de automoveis, e se transformou em um marco da cozinha e das tradições açorianas na Ilha, merece todo o destaque. Fora isto, o ambiente, os cuidados com a depuração de suas ostras, o vigor e o tamanho de seus camarões, peixes graúdos e suculentos e um surpreendente polvo de doze tentaculos! Sim, um octopus de doze tentáculos, o prato do Polvo da Andrea veio montado com uma duzia de tenros e saborosos tentáculos, lindamente caramelizados (para usar uma expressão bem foodie). Por fim, no Tens Tempo, a doçaria portuguesa, que fica na casa em frente, arrematou de vez o título de nossa melhor escala gastronômica!

O passeio incluiu alguns dos mais lindos panoramas da ilha e ainda uma passagem pelo Mercado Municipal, e como se fossemos seguidores do Anthony Bourdain, houve uma parada no Box 32, para um bolinho de bacalhau...

Florianópolis é tudo de bom!




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