Morango no Nordeste!
Pela manhã, estava mais calmo e com céu limpo.
Logo cedo, partiram no bote, com o prático Bobó para a Ilha de
Boipeba e o Rio do Inferno, como nosso barco de apoio, retornando apenas no
meio da tarde, devido a maré.
Enquanto passeavam, paramos nosso gerador, apagando o barco
todo e fizemos a necessária revisão e manutenção preventiva, pois era agora
nossa única fonte de energia. Como as horas dos motores também pediam, foi
realizada a troca de filtros e lubrificantes dos nossos dois MAN de dez
cilindros e 1050 HP cada.
Próximo das 16h00 suspendemos o ferro, retornando para a
região do Curral. A principio, tentamos fundear próximos do veleiro Índigo, nossos velhos conhecidos, mas as
condições na Gamboa (mais uma vez) tornaram impossível um fundeio seguro. O
fundo naquela área é como um serrote, a sonda vai de cinco a vinte metros e não
se consegue um fundo regular para largar a âncora. Fora isto, com a forte
correnteza nas vazantes, o barco atravessa de lado para o vento e o conforto vai
pras cucuias!
Acabamos largando âncora no Curral, nos últimos raios de luz
do dia, e o transito de pequenas embarcações que iam e vinham de Valença,
Galeão, Cairu e outras localidades rumo a Gamboa e a Morro de São Paulo, em
pleno Carnaval, era intenso e assim foi durante a noite toda. Muitos passavam
tão rentes a nosso barco, que achei por bem deixar todo o convés iluminado.
Como o almoço ficou um pouco abaixo do esperado, fizemos um
jantar mais caprichado: bruschette (brusquetas) de caponatta de entrada, e
Risoto de arroz arbório com shimeji e shitake ao vinho branco. A sobremesa foi
torta de morango.
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