A noite foi bastante tranquila, ainda mais pela distância
que estávamos de qualquer marola de oceano, nos confins do Rio Paraguaçu!
Pela manhã, consegui organizar um passeio de bote até o município de Cachoeira, com o prático “Bin”, algumas milhas rio acima, por entre bancos e baixios do Canal do Espadarte.
A cidade, considerada o segundo acervo arquitetônico barroco
do estado da Bahia, foi berço de grandes figuras da historia de nossa
independência (?), como Maria Quitéria e Ana Nery, a padroeira das enfermeiras
do Brasil. Lamentavelmente, a cidade esta bem maltratada e sem o brilho que esperavam
conhecer. A zona portuária, se é que pode assim ser chamada, esta totalmente
abandonada, e o desembarque dos nossos passageiros, foi problemático e talvez
um pouco arriscado.
Devido a restrição imposta pela maré, estavam todos de volta
à bordo as 12h30.
Servimos alguns aperitivos, e as 14h20 suspendemos nossa
âncora, seguindo para a Ilha de Itaparica. Descendo o rio, a favor da maré e
contra o vento de Nordeste, As 15h00 passamos pelo través da Ponta do
Alambique, e as 16h40 largamos o ferro próximos ao Iate Clube de Itaparica, a
sotavento de vários veleiros estrangeiros, que se reuniam ali para o Carnaval,
já bem próximo.
O almoço foi um Guacamole (sem coentro) e uma pasta ao molho
de camarão. De noite, o lanche foi apenas um chá com torradas, pois o cardápio
dos últimos dias, já estava trazendo danos às dietas dos passageiros.
Avaria: perdemos o gerador de boreste, e pelo cheiro de fio
queimado, não dava grandes esperanças de recuperação, e isto quando a viagem
mal havia iniciado.
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