terça-feira, 2 de julho de 2013

Segunda, 04 de Fevereiro de 2013


Nas proximidades de Maragojipe 

A noite foi bastante tranquila, ainda mais pela distância que estávamos de qualquer marola de oceano, nos confins do Rio Paraguaçu!

Pela manhã, consegui organizar um passeio de bote até o município de Cachoeira, com o prático “Bin”, algumas milhas rio acima, por entre bancos e baixios do Canal do Espadarte.

A cidade, considerada o segundo acervo arquitetônico barroco do estado da Bahia, foi berço de grandes figuras da historia de nossa independência (?), como Maria Quitéria e Ana Nery, a padroeira das enfermeiras do Brasil. Lamentavelmente, a cidade esta bem maltratada e sem o brilho que esperavam conhecer. A zona portuária, se é que pode assim ser chamada, esta totalmente abandonada, e o desembarque dos nossos passageiros, foi problemático e talvez um pouco arriscado.

Devido a restrição imposta pela maré, estavam todos de volta à bordo as 12h30.

Servimos alguns aperitivos, e as 14h20 suspendemos nossa âncora, seguindo para a Ilha de Itaparica. Descendo o rio, a favor da maré e contra o vento de Nordeste, As 15h00 passamos pelo través da Ponta do Alambique, e as 16h40 largamos o ferro próximos ao Iate Clube de Itaparica, a sotavento de vários veleiros estrangeiros, que se reuniam ali para o Carnaval, já bem próximo.

O almoço foi um Guacamole (sem coentro) e uma pasta ao molho de camarão. De noite, o lanche foi apenas um chá com torradas, pois o cardápio dos últimos dias, já estava trazendo danos às dietas dos passageiros.

Avaria: perdemos o gerador de boreste, e pelo cheiro de fio queimado, não dava grandes esperanças de recuperação, e isto quando a viagem mal havia iniciado.

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