sexta-feira, 16 de março de 2012

Quinto-dia de viagem, 11 de fevereiro de 2012

Amanheceu fechado, mas sem chuva ou vento.

Saimos para dois lados, o V&R foi fazer um pequeno tour em frente ao centro de Paranguá, com seus casarões e o cais do antigo porto, e depois seguiu para outro porto antigo, o de Antonina, onde ruinas e velhos armazens da Cia Matarazzo enfeitam a orla.

Ao mesmo tempo, suspendemos, e rumamos para um fundeadouro a Oeste da Ilha das Cobras, onde fica a Casa de Praia Oficial do Governador do Paraná, a fim de aguardá-los.

Mais tarde, quando retornaram, servimos um tira-gosto de lingüiça de pernil acebolada, e suspendemos para Guaraqueçaba, no Norte da baia, em area não hidrografada, pelo menos não nos últimos quarenta anos! É impressionante a lamina de água que se mantem intacta, sem uso ou serventia, não que prefira ver tudo iluminado por predios, mas sim com cercos de criação e engorda de peixes, e atividade econômica sustentável para a população costeira.

Como no ano anterior já haviamos realizado esta navegação, com o auxilio do Ciro, dono do Restaurante Ina II da Ilha das Peças, eu já tinha todos os pontos de passagem (waypoints) no meu plotador, e foi bastante tranquilo, sem registrar menos do que quatro metros de profundidade, abaixo de nossa quilha.

As 17h30 largamos a âncora em um fundo de lama, de oito metros de profundidade, passando uma noite bem tranquila. A cidade estava bastante quieta, apesar de estarmos próximos do Carnaval, e ser um sábado à noite.

O almoço tardio servido constou de uma salada colorida de entrada, escondidinho de camarão sob moranga e arroz. Neste prato, demos preferência a cortar a abobora em pedaços, descascando e assando a polpa, e depois fazendo o purê utilizado no escondidinho. Desta forma, aproveitamos 100% da massa, e não os 60% de quando preparavamos o prato diretamente nela, devido a dificuldade das pessoas se servirem. Concordo que fica mais bonito, mas não é tão prático.

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