terça-feira, 20 de março de 2012

Sexto-dia, 12 de Fevereiro de 2012.

Devido ao agito natural de Guaraqueçaba, não registramos nem um pio de corujá vindo da cidade, e, como diria um velho pirata: “A noite foi mais tranquila que o limbo!”

Próximo ao meio-dia, suspendemos rumo a Ponta da Ilha das Peças, onde o Ciro e a Ina já nos aguardavam. Passamos uma boa parte da tarde, entre camarões, peixes e carne de siri, além da simpatia dos proprietarios, porém diferente do ano anterior, quando chegamos no meio da semana, desta vez o local estava repleto! A nota ficou por conta das caipirinhas que são servidas em vidros, daqueles de palmito, com capacidade para meio litro!
Entre os clientes, havia muita gente curiosa para saber algo sobre nosso barco, visto que embarcações de maior porte são raramente vistas na região.

Marcamos com o Ciro, para que guiasse nosso bote até o local onde acontece a famosa revoada dos papagaios, mas chegando ao destino, havia apenas três urubus isolados, onde deveria haver centenas de maritacas.  Acabaram chegando de volta, bem tarde e partimos assim que todos embarcaram.
Largamos a âncora proximos da Ilha das Cobras, em fundo de lama. Eram 20h45, e logo atravessamos o barco no vento, devido a forte corrente de maré. Mais tarde, próximo da meia-noite, fomos atingidos por uma serie de violentas marolas, provavelmente originadas pela passagem de um par de rebocadores, causando um baita desconforto à bordo.

O jantar deste domingo foi um risoto arborio de cogumelos shimeji e salmon, no caldo de cordeiro e queijo de cabra.

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